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Entre Fotos e Sorrisos


Não quero viver.
Vamos, levanta dessa cama, moça. 
Mais um suspiro e finalmente se levanta. Anda pelo corredor, para em frente ao espelho e se encara.
Olha as pernas, levanta um pouco a camiseta: Ah, engordou um pouco e finalmente chega ao seu rosto. A chama atenção. O que era aquilo? Vestígios das magoas da madruga acompanhada de expressões de cansaço e infelicidade. Mas cansaço do que? Infelicidade por qual razão?
Volta pra cama, guria.
Pega o celular e vasculha o Feed de notícias.
Quanta futilidade. Ué, quem era aquele menino? Ah, mais um casal. Opa, outro término aqui. Parece que alguém foi pra balada ontem. Quantas indiretas. Não sabia que era aniversário dele. Eita, aquele alguém...(desmanche o sorriso bobo!). Faculdade de fotografia? Nossa, que vestido lindo. Eles são amigos? É ela? Declarações. Manifestos, Feminismo, Machismo. Formadores de opiniões. Ódio gratuito.
Melhor ir para o Netflix.
Já assisti. Assisto depois. Já assisti. Está chato. Já assisti. Esperando novos episódios. Já assisti. 
Desliga.
Pensa.
Aquele breve sorriso.
Whatsapp!
Será que alguém me chamou? Ah, é o grupo da família.
Ninguém legal. Ele não me responde. Ah, e visualizou a três horas. Deixa! vou ignorar até a morte, agora.
Corre pra cama, menina.
É o último ano.
O que que eu vou fazer da vida? E os meus sonhos? Até que ponto vale a pena correr atrás de um sonho? Até que ponto vale o esforço para conquistar aquele alguém? Por que eu não consigo parar de pensar em tantas perguntas? Quem tem as respostas?
Senta na beira da cama e olha ao redor.
O que eu to fazendo aqui? As amigas já não querem nem saber. O amor mal bate a sua porta. A família ignora.
A melancolia é tremenda.
O mundo deu as costas para mim. Não tem razões para minha existência. Não quero fazer nada, não quero agradar mais ninguém. Eu não to me sentindo bem. Não to me sentindo bem com meu cabelo, minhas unhas não são as melhores, por isso que ninguém olha pra mim.
Tantas cobranças, tanta falta de vontade, tantas indecisões...
Levanta daí menina.
Vai na cozinha.
Pega aquela faca.
E corta.
Corta essa caixinha de leite condensado.
E faz o melhor brigadeiro do mundo.
Acaba já com essas três letrinhas que te atormenta todos os meses.
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   Quando se pensa em São Paulo, a Avenida Paulista é o primeiro lugar que vem na minha cabeça. Os imensos prédios, as pessoas pra lá e pra cá e a proporção enorme de possibilidades juntas definem esse incrível ponto turístico. 
   O lugar que é possível, no meio urbano, ter um parque enorme. Um lugar que no meio de tantas pessoas engravatadas, há tanta cultura junta, desde artistas de ruas a enormes exposições nos centros culturais.
   Uma multidão de pessoas e cada uma com o seu jeito único. A diversidade é tanta que faz da avenida um lugar aconchegante para passar o dia todo.
  Passamos uma tarde de domingo e aproveitamos para tirar algumas fotos. Revisando cada uma, nos causou uma comoção tão grande em encontrar semelhanças entre elas que especifica o amor.
  Geralmente, São Paulo é visto como um lugar impossível de existir esse sentimento. Talvez, a causa de tal impressão é gerada pelas coisas serem muito rápidas por aqui e o amor, um sentimento que é marcado por requerer tempo, paciência e plenitude, risca a agitação de São Paulo da lista. Mas, existe amor em São Paulo, sim. 
   Dando zoom em cada foto que tiramos na avenida ( e sem intenção nenhuma) registramos o amor. Clicamos diversas pessoas de mãos dadas pela multidão. Mãos dadas, no universo feminino (mal sabem, os boys) tem diversos significados. Um deles, é transmitir amor.
   O amor seja, de um casal novo, um casal mais antigo, amigos, irmãos, família, seja eles o que forem, estão nessas fotos aqui:







   Andar de mãos dadas ou abraçada a pessoa que você gosta significa acima de tudo proteção e a forma mais linda de dizer "estou com você".
   Não tenha vergonha de expressar o que sente pela pessoa que você ama. Não guarde amor porque é o que o mundo mais precisa. Espalhe amor por aí. 
   Seja na sua casa ou em plena Avenida Paulista.
  Expresse o amor. Ame seu amor. Dê as mãos e ande pela avenida mais famosa do Brasil como se só tivessem vocês dois ali. Congele o tempo para dizer o quanto o amor é importante.
   Vai, segura a mão daquele alguém e saiam espalhando amor por aí, sem vergonha alguma. Porque vergonha, é não amar.

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As atualizações de status de relacionamento do Facebook faz com que pareça tão fácil essa ideia do amor. Todos os dias poços de declarações, mudanças, "selfies" e fotos de momentos e surpresas de aniversários de namoro. 
Primeiro, uma dúvida: como começa um amor? Até que ponto vale a pena correr atrás de algo que deveria ser sentido quando se torna tão banal e aproveitador para cobrir um status ou um desejo passageiro? Talvez eu não saiba nada sobre o amor. 
Na verdade, deve ser culpa dos romances da Sessão da Tarde ou do Netflix que tanto alimenta a saudade daqueles momentos que anseio. Saudade de momentos que eu ainda não vivi. (Ah, Fresno) Momentos que fantasio todas as noites em que fico em claro abraçada ao meu travesseiro enquanto encaro insistentemente o teto escuro e profundo recheados de minhas dúvidas, anseios e saudades maravilhosas de você. 
As vezes escorre pelo o rosto. Seja pela lembrança do seu rosto iluminado por um sorriso tímido quando me avista de longe ou por uma simples mensagem saudosa carregada de esperanças de uma coisa que é quase impossível de proceder. O peito aperta, ao olhar para o celular, ainda restam três horas para tentar dormir e nenhuma notificação que arranque um sorriso meu. Paro para pensar em quantas pessoas estão na mesma que eu: esperando pelo inesperado. Acho que nenhuma. 
Afinal, as pessoas se acham tão espertas e acima dos outros que admitir que sente algo por alguém que não corresponde é sinal de fraqueza. Mas para mim que mal consigo me adequar a esse mundo, contínuo esperando. Esperando pelo meu inesperado. 
Esperando pelos sorrisos conquistados sem nenhum esforço. Aguardando por aquele olho no olho que faz o mundo todo ficar no mudo e em câmera lenta. Em espera da perda do fôlego, da voz sussurrando tudo aquilo que foi dito no meu filme favorito. No aguarde do responsável que não sai de minhas esperanças de sentimentos recíprocos. 
Em espera do amor. 
O amor que sinto falta por nunca ter tido.
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Mika Rodrigues e Boo Mendes

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